quarta-feira, 19 de março de 2014

M3: "Mesmo sendo diferente posso viver bem contente!"

            A turma do maternal 3 está trabalhando o projeto: “Mesmo sendo diferente posso viver bem contente!”, onde estão refletindo sobre as diversidades e diferenças.
          Por isso foi proposto que cada aluno se representasse em um boneco de massinha de modelar. Debatemos se todos os bonecos eram iguais ou não. E chegamos a conclusão de que todos são únicos e especiais.
        Para representarmos a união de nossa turma, produzimos uma animação, utilizando a técnica stop motion (movimento parado).
                                                     Mas que raios é o Stop Motion?
         Stop Motion (que poderia ser traduzido como “movimento parado”) é uma técnica que utiliza a disposição sequencial de fotografias diferentes de um mesmo objeto inanimado para simular o seu movimento. Estas fotografias são chamadas de quadros e normalmente são tiradas de um mesmo ponto, com o objeto sofrendo uma leve mudança de lugar, afinal é isso que dá a ideia de movimento.Cientificamente falando, o Stop Motion só é compreendido como movimentação pelo fenômeno da Persistência Retiniana. Ele provoca a ilusão no cérebro humano de que algo se move continuamente quando existem mais de 12 quadros por segundo. Na verdade, o movimento desta técnica cinematográfica nada mais é que uma ilusão de ótica.

                                                                Confira o resultado:

         Também estamos trabalhando as diferenças entre o passado e o presente e iniciamos nossas observações através de fotografias das décadas de 20, 30 e 40. Notamos as diferenças das vestimentas, poses, carros, construções, a ausência de cor, uma vez que as fotos são preto e branco, etc.
         Também foi apresentado aos alunos o trabalho da porto-alegrense Rochele Zandavalli. Foi dito aos alunos que Rochele coletava fotografias em brechós e briques e que não tinha conhecimento sobre quem eram aquelas pessoas presentes nas fotos. Indaguei aos alunos sobre o que tinha de diferente naquelas imagens. Alguns disseram que a artista desenhava nas fotos, outros que ela pintava. Até que concluíram que Rochelle intervinha com bordados nas imagens. Nessa intervenção sobre o registro de memória de outra pessoa surge um contexto diferente do que já estava na fotografia. As imagens, deste modo, vão sendo ressignificadas pela artista.
       Cada aluno escolheu então das fotografias antigas expostas na sala, qual ele mais se identificou, estas imagens foram então fotocópias das e as crianças fizeram interferências utilizando caneta hidrocor, fazendo interferências no passado e dando cor as imagens.