A turma do
maternal 3 está trabalhando o projeto: “Mesmo sendo diferente posso viver bem
contente!”, onde estão refletindo sobre as diversidades e diferenças.
Por isso foi
proposto que cada aluno se representasse em um boneco de massinha de modelar. Debatemos
se todos os bonecos eram iguais ou não. E chegamos a conclusão de que todos são
únicos e especiais.
Para
representarmos a união de nossa turma, produzimos uma animação, utilizando a
técnica stop motion (movimento parado).
Mas que raios é o Stop Motion?
Stop Motion (que poderia ser traduzido como “movimento parado”) é
uma técnica que utiliza a disposição sequencial de fotografias diferentes de um
mesmo objeto inanimado para simular o seu movimento. Estas fotografias são
chamadas de quadros e normalmente são tiradas de um mesmo ponto, com o objeto
sofrendo uma leve mudança de lugar, afinal é isso que dá a ideia de
movimento.Cientificamente falando, o Stop Motion só é compreendido como
movimentação pelo fenômeno da Persistência Retiniana. Ele provoca a ilusão no
cérebro humano de que algo se move continuamente quando existem mais de 12
quadros por segundo. Na verdade, o movimento desta técnica cinematográfica nada
mais é que uma ilusão de ótica.
Confira o resultado:
Também estamos trabalhando as diferenças entre o passado e o
presente e iniciamos nossas observações através de fotografias das décadas de
20, 30 e 40. Notamos as diferenças das vestimentas, poses, carros, construções,
a ausência de cor, uma vez que as fotos são preto e branco, etc.
Também foi apresentado aos alunos o trabalho da porto-alegrense
Rochele Zandavalli. Foi dito aos alunos que Rochele coletava fotografias em
brechós e briques e que não tinha conhecimento sobre quem eram aquelas pessoas
presentes nas fotos. Indaguei aos alunos sobre o que tinha de diferente
naquelas imagens. Alguns disseram que a artista desenhava nas fotos, outros que
ela pintava. Até que concluíram que Rochelle intervinha com bordados nas
imagens. Nessa intervenção sobre o registro de memória de outra pessoa surge um
contexto diferente do que já estava na fotografia. As imagens, deste modo, vão
sendo ressignificadas pela artista.
Cada aluno escolheu então das fotografias antigas expostas na
sala, qual ele mais se identificou, estas imagens foram então fotocópias das e
as crianças fizeram interferências utilizando caneta hidrocor, fazendo
interferências no passado e dando cor as imagens.